Políticas ambientais e conflitos territoriais na Bacia de Campos, RJ
Autora: Deborah Bronz
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A antropologia tem uma longa relação com o direito. Além da influência de juristas na formação do campo antropológico, há uma extensa tradição de pesquisa de campo em tribunais, que se reflete na antropologia que é feita no Brasil. Essa relação tem se intensificado no cenário brasileiro desde a promulgação da nova Carta constitucional, que reconhece os direitos de indígenas e quilombolas aos seus territórios, estendendo-se a outras áreas da vida social, como a resolução de conflitos interpessoais que desencadeiam violências de gênero, familiares e homofóbicas, bem como as redefinições de família, adoção e reprodução. No contexto desses desenvolvimentos e em seus esforços de incentivar diálogos entre antropólogos e advogados, a Associação Brasileira de Antropologia (aba) propôs a realização deste livro dirigido aos juristas, exemplarmente organizado por Antonio Carlos de Souza Lima. Saúdo esta publicação devido ao seu potencial de aprimorar e expandir os diálogos em curso, bem como de introduzir aos estudantes de antropologia e de direito as interseções e complementaridades existentes entre essas duas áreas de conhecimento.
Veja aqui o sumário dessa obra.