Apresentação
Introdução
- A cooperação internacional junto aos povos indígenas percebida a partir do Brasil
- O caso da cooperação internacional norueguesa junto aos povos indígenas no Brasil
- A busca da caracterização dos atores no lado norueguês
- O debate sobre perspectivas tutelares e contratutelares na cooperação junto aos povos indígenas
- Os atores da cooperação junto aos povos indígenas como mediadores interétnicos
- O questionamento das abordagens da antropologia do desenvolvimento
- A cooperação internacional como espaço de produção de identidades nacionais e étnicas
- Os contextos de afirmação etnopolítica dos Sami e as demandas no campo da educação
- Questões metodológicas
- A expressão econômica dos sentimentos
- O percurso da pesquisa
Capítulo 1 Cooperação internacional, tutela e povos indígenas
- A cooperação internacional e a emergência de novas formas político-administrativas de atuação no cenário internacional
- O debate sobre as ONGs no contexto das questões indígenas
- Perspectivas tutelares e contratutelares na cooperação internacional norueguesa
- Ajudar, assistir ou cooperar?
- Cooperação internacional, rituais de inversão e trocas primitivas
- O perfil da cooperação norueguesa junto aos povos indígenas
Capítulo 2 A cooperação internacional como espaço de produção de identidades étnicas: o caso dos Sami
- Antecedentes das mobilizações etnopolíticas dos Sami no século XX: o revivalismo læstadianista do século XIX
- Os movimentos etnopolíticos dos Sami no século XX: a formação das organizações de representação sami e o debate entre “pluralistas” e “integracionistas” na Noruega
- O autorreconhecimento dos Sami como “povo indígena” e sua articulação ao movimento indígena internacional
- O encontro entre antropólogos e sami e a formação de uma rede internacional voltada à defesa dos direitos indígenas
- Os questionamentos à identidade indígena dos Sami
- O reconhecimento institucional dos Sami como povo indígena pelo Estado norueguês
- A atuação internacional dos Sami no campo dos direitos indígenas e no aparato do desenvolvimento: o debate entre “solidariedade” e “interesse próprio”
- O debate sobre a demanda sami de aumento dos recursos da Norad para a cooperação de-povo-indígena-para-povo-indígena
Capítulo 3 A cooperação internacional junto aos povos indígenas como espaço de produção de conhecimento antropológico “teórico” e “aplicado”
- A gênese da antropologia aplicada no entre-guerras
- A antropologia da ação como modelo de atuação social dos antropólogos junto aos povos indígenas
- Os antropólogos entre o engajamento político e a cooptação profissional
- A antropologia norueguesa e o Terceiro Mundo
- A antropologia norueguesa e os Sami
- A antropologia norueguesa e os povos indígenas
Capítulo 4 A cooperação internacional norueguesa junto aos povos indígenas como espaço de produção de conhecimentos sobre políticas públicas, ativismo político e teoria antropológica
- O International Work Group for Indigenous Affairs – IWGIA
- O Programa Norueguês para os Povos Indígenas – PNPI
- O apoio da Norad à produção de conhecimentos sobre a cooperação junto aos povos indígenas
- A busca de uma postura dialógica entre índios e não-índios: algumas perspectivas
- The Remote Area Development Programme – RADP e a reflexão teórica sobre o movimento internacional pró-índio financiado com recursos da cooperação internacional
- O debate sobre o uso da categoria de “indígena” entre os antropólogos envolvidos com o ativismo internacional pró-índio
Capítulo 5 A cooperação internacional norueguesa junto aos povos indígenas como espaço de conversão religiosa
- Os condicionantes históricos do movimento missionário na Noruega
- As primeiras expressões do desenvolvimento missionário na Noruega
- A expansão missionária na Noruega a partir de 1840
- A inclusão das missões no aparato da assistência para o desenvolvimento na Noruega
- Os debates sobre o financiamento às missões na cooperação para o desenvolvimento
- As missões norueguesas e os povos indígenas
Capítulo 6 A cooperação internacional junto aos povos indígenas e a construção de argumentos sobre os conhecimentos indígenas
- Da natureza como paisagem à natureza como ecologia: da imaginação da nação à imaginação de uma identidade planetária
- O surgimento dos movimentos ambientalistas na Noruega
- A integração das questões ambientais na cooperação internacional norueguesa
- A combinação das questões indígenas e ambientais na cooperação internacional norueguesa
- A construção da argumentação pró-índio associada às questões ambientais: o debate sobre os conhecimentos indígenas
- Os conhecimentos indígenas e a cooperação internacional junto aos povos indígenas no terreno da educação superior
- Em busca de uma postura reflexiva sobre a produção de conhecimentos indígenas: o caso dos Sami
Capítulo 7 A cooperação internacional norueguesa como espaço de imaginação da nação
- A luta pela alma norueguesa e a construção da nação no século XIX: a singularização em relação à Dinamarca e à Suécia
- O encontro com os deuses das pequenas coisas: a construção do homem norueguês “típico” no século XX
- A percepção do exótico dentro da Noruega: os imigrantes como “outros” na imaginação nacional norueguesa
- No mundo dos hiperbóreos, os povos além do vento norte: a visibilização dos Sami e a construção do Estado norueguês pluriétnico
- A imaginação da nação norueguesa no encontro com o “Terceiro Mundo”
Conclusão
- Os antropólogos “fora do retrato”
- A “complexidade” da cooperação internacional norueguesa junto aos povos indígenas
- A “disjunção” sami
- A política de conhecimento sami
- Essencializar como mecanismo político
- O debate sobre as ONGs
- A especificidade das ONGs no caso indígena
- Questões metodológicas
- Questões de escala: análise no nível micro e análise no nível macro
Referências bibliográficas
Anexo 1 Dados sobre a distribuição de recursos financeiros na cooperação promovida pela Noruega junto aos povos indígenas
- 1. Canais da cooperação junto aos povos indígenas promovida pela Noruega
- 2. Distribuição de recursos entre as ONGs norueguesas
- 3. Cooperação junto aos povos indígenas no total da cooperação norueguesa
- 4. Divisão da cooperação junto aos povos indígenas promovida pela Noruega por regiões no período de 1999 a 2005
- 5. Divisão da cooperação junto aos povos indígenas promovida pela Noruega pelos principais países donatários no período }de 1999 a 2005
- 6. Divisão da cooperação junto aos povos indígenas por setores (DAC) no período de 1999 a 2004
- 7. Apoio ao principal setor DAC (150 – Governo e Sociedade Civil) dividido em subsetores
- 8. Apoio à educação
Anexo 2 Imagens coloridas